[Romanos 6.1-4]
Ninguém pode servir a dois senhores, nem servir a senhor nenhum. Quando nosso antepassado Adão cometeu seu primeiro pecado, entregou a raça humana para ser escrava do pecado – uma disposição interior tanto autodestrutiva quanto oposta a Deus. Essa escravidão só é desfeita quando nos rendemos a Cristo, mas a liberdade que Ele nos dá não é liberdade para vivermos como ímpios. Se você não se comprometer em obedecer a Cristo, voltará a obedecer aos desejos autodestrutivos e rebeldes contra Deus que caracterizaram sua vida antes de conhecê-lO. É por isso que Paulo, no texto de hoje, esclarece que ser salvo é ter sido unido a Cristo em Sua morte e ressurreição. Quando Ele morreu, morremos também. Quando ressuscitou, ressuscitamos também: recebemos a libertação do pecado para podermos obedecer a Deus. A graça de Deus não nos liberta para pecar, mas liberta de pecar – não no sentido de que não pecamos mais, mas de que podemos obter vitória sobre o pecado e viver “uma vida nova” (v. 4).
Quem se diz salvo mas vive como ímpio, na melhor das hipóteses, ainda não entendeu a salvação que recebeu de Cristo. Na pior das hipóteses, ainda nem recebeu essa salvação, pois talvez ainda viva sob o domínio do pecado, sem a presença do Espírito, que nos impele à obediência a Deus. Cuidado com a liberdade que você deseja! Avalie sua condição espiritual e comprometa-se em ser escravo de Cristo. O caminho alternativo é de morte (Rm 6.21-23).