[Provérbios 26.4, 5]
Sarcasmo é empregar o escárnio para ofender ou afrontar. Ironia é sugerir algo, dizendo o contrário do que as palavras significam. Essas figuras de linguagem são normalmente usadas para destruir, mas Provérbios recomenda um uso legítimo, para não falar necessário. Há situações em que é preciso calar aquele que, com suas palavras e conduta, zomba do Senhor. Alguém precisa colocá-lo em seu devido lugar, pois sendo imoral, blasfemador e cínico, acha que pode falar o que quiser. Mas quem é capaz de responder a esse tolo sem descer ao seu nível? A receita é: use sua sensatez para mostrar a ele e àqueles que lhe “deram IBOPE” que há um caminho melhor. Para isso, dedique-se a conhecer as Escrituras, e leia bons apologetas cristãos do passado e do presente (teólogos e filósofos que defenderam com maestria a fé cristã). E tempere suas palavras com pitadas sábias de sarcasmo e ironia. Mas atenção: se você precisar mesmo fazê-lo, ore muito. Sonde o seu coração e peça discernimento, pois seu objetivo nunca deve ser chamar atenção para si mesmo, muito menos humilhar o insensato. Mostre que seu desejo é ganhá-lo para a sabedoria da Palavra, e não perdê-lo para sempre.
Leia os evangelhos e veja como Jesus confrontava a insensatez dos fariseus. Mais do que Seu método, busque imitar Sua motivação: o amor à Verdade e aos perdidos. Invista seu dinheiro e tempo em livros de homens como Lewis, Schaeffer, Keller, Mohler e outros (peça a ajuda do seu pastor com as leituras).