[Ezequiel 16.1-16]
Você já teve a experiência de fazer o bem a alguém e, de repente, essa pessoa se virar contra você e passar a falar mal? A ingratidão nos choca, pois não é o modo adequado de responder a um benefício recebido. Em Ezequiel 16, o SENHOR condena os moradores de Jerusalém por sua ingratidão a Deus. A escolha e a redenção de Israel por Deus são retratadas com a imagem de um homem que cuida de uma bebê abandonada na rua e dá tudo de que ela precisa (vv. 1-7). A forma amorosa e provedora do cuidado de Deus para com Judá é vista na descrição dos adornos de que ela é vestida ao crescer, basicamente como uma rainha (v. 12: “linda coroa em sua cabeça”). Entretanto, essa menina se torna uma linda moça e se prostitui, adorando outros deuses e traindo a aliança com o SENHOR (V. 8-16). Chama a atenção o fato de a autossuficiência de Jerusalém ser descrita como a causa de sua espiral descendente: “você confiou em sua beleza e usou sua fama para se tornar prostituta” (v. 15). O povo de Judá caiu em idolatria por confiar demais em si mesmo, ao esquecer-se “do SENHOR, o seu Deus” que o tirou do Egito e ao dizer em seu coração: “A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza” (Dt 8.11-18, esp. v. 17).
A amnésia é a mãe da ingratidão e da autossuficiência. Ambas são a causa da idolatria (Rm 1.21-23). Você tem cultivado um coração grato e dependente do Senhor? Lembre-se de cinco motivos de gratidão a Ele em seu momento de oração.