[Romanos 16.1-16]
“Não é tolo quem dá o que não pode guardar para ganhar o que não pode perder.” (Jim Elliot, missionário morto pelos índios Aucas, no Equador.) Muita gente achou Jim Elliot louco por se entregar à “religião”. Onde já se viu? Abrir mão de seus sonhos para morrer num lugar inóspito tentando evangelizar um bando de selvagens? “Que desperdício”, resumem os céticos. Mas como já vimos há alguns dias, o centro da história e da vida é Deus, e não nós. Devemos edificar nossa existência em torno dEle, pois Ele é o Senhor da história e da realidade. Sem Ele, existir seria absurdo e falar em sonhos, dignidade, beleza, bondade e amor não faria o menor sentido. É por isso que há tantas pessoas frustradas no mundo. Desejam ardentemente realizar-se em si mesmas, buscando incansavelmente a aprovação de outras pessoas, menos a de Deus. Não há como isso dar certo. Pouco se sabe sobre Apeles, mas o que é necessário saber é dito: ele foi alguém testado e aprovado na sua relação com Cristo. Significado? Ele servia a Deus servindo ao próximo. O que mais poderia ser dito sobre ele que soasse tão completo?
Jesus perguntou certa vez qual a vantagem de alguém ganhar o mundo inteiro se isso lhe custasse a vida eterna (Lc 9.25). A resposta óbvia é: nenhuma! Nada nesta vida compensa uma morte que se arrasta pela eternidade. Apeles e Jim sabiam das coisas. Receberam aprovação do Senhor da realidade. E você? De quem quer ouvir “muito bem” ao final da vida?