[Gênesis 38.14-22]
Um dos sinais de como o mundo está cada vez mais individualista é o tamanho das embalagens de produtos, nos supermercados. Hoje é possível comprar, de biscoitos a alimentos congelados, comida preparada para uma única pessoa. É como se os produtos reproduzissem o famoso ditado “cada um por si”. Olhando para a história da família de Jacó, percebemos que, em vários momentos, cada um só buscava os próprios interesses. A história de Judá e Tamar é um exemplo. Desrespeitaram a lei de Deus, deixaram de lado a cultura e desprezaram os laços familiares. Onã, filho de Judá, pensou apenas em benefícios pessoais quando optou por não dar continuidade à descendência do irmão falecido, como ordenava a Lei. Ele desejou apenas satisfazer a carne, ao passo que, mais tarde, Tamar queria apenas justiça, ainda que legitimamente. Quando esse tipo de atitude passa a dominar o ser humano, o fim é sempre trágico. O divórcio, por exemplo, retrata invariavelmente o anseio por direitos pessoais. Não é isso o que a Bíblia ensina. 1Coríntios 13.4 afirma que “o amor não procura seus interesses”.
Como não colocar os interesses pessoais em primeiro lugar? Peça a Jesus o poder de amar o próximo como você ama a si mesmo. Mas não espere sentado pela resposta; expresse esse amor em ações em direção de quem está mais perto de você. A mudança vem pela dependência somada ao esforço.