[Salmos 24.7]
A “bondade” vista no texto como admirável e desejável virtude divina também pode ser traduzida por “beleza”. Não há nada mais fascinante, belo e desejável do que a pessoa do Deus vivo. Vemos doces sinais de Sua beleza nas obras de Suas mãos. A Sua criação revela, ainda que de modo limitado, a glória de Sua própria beleza. O universo criado não é apenas funcional como um mecanismo bem projetado, ele é lindo como um céu estrelado. Enquanto a perfeição matemática da criação revela a sabedoria de seu Idealizador, a beleza indiscutível do universo revela a pessoalidade majestosa e artística do seu Criador. Cada entardecer, nascer de uma flor ou fulgor de um relâmpago nas nuvens do céu nos dá visíveis amostras da beleza de Deus. São como pequenas gotas do oceano da refulgente e maravilhosa glória que nos aguarda diante do maior dos artistas.
O salmista fala do anseio pela beleza do próprio Deus. Ora, assim como é fácil ver anúncios de férias em lugares paradisíacos e querer estar lá, crentes que almejam a vida eterna certamente sonham com as belezas que nos aguardam no paraíso. Mas o céu de nada valeria sem a presença de Deus. Você precisa desenvolver uma ardente paixão não só pelas maravilhas do Criador, mas também e principalmente pela pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Deus. Pense na beleza de tudo que Ele já fez e O glorifique na expectativa de um dia poder contemplá-lO por quem Ele é na beleza de Sua santidade!