[Salmos 29.1-11]
Toda a criação, desde os raios e trovões, às árvores, águas e desertos, deve adorar a Deus em santo temor (vv. 2-9). Se até dos seres celestiais se requer adoração (v. 1), quanto mais nós, humanos, deveríamos adorá-lO com todas as nossas forças. Deus é o único digno de ser adorado. A adoração Lhe é devida, e Ele a requer. Mas exigir adoração exclusiva pode soar como se Deus fosse um caprichoso egoísta. Trata-se, porém, da bondosa lógica de um Deus que sabe que, se nos apontasse o coração para qualquer outro lugar, jamais seríamos satisfeitos. Se fôssemos todos automóveis movidos a gasolina, que tipo de Deus Ele seria se nos mandasse encher o tanque com as lamas de um mangue ou com as delicadas iguarias de um restaurante? Deus é o nosso combustível e demonstra Seu amor por nós nos chamando para Si, para que sejamos verdadeiramente cheios d’Ele e plenamente satisfeitos. Existimos para glorificar a Deus e desfrutá-lO para sempre. Adorá-lO é satisfazer nossa necessidade mais primária.
Como pincéis nas mãos do artista, somos chamados à uma nobre utilidade nas mãos de Deus. Muitos desperdiçam a vida dedicando-se a finalidades tolas e finitas, que jamais satisfarão um coração criado para desfrutar o Eterno. A quem ou a quê você tem rendido adoração? Parafraseando o apóstolo Paulo em Romanos 9.21, se no estojo do maior dos artistas houvesse muitos pincéis, uns para honra e outros para desonra, que tipo de pincel você seria?