[1 Coríntios 6.1-8]
Algo muito sério estava acontecendo na igreja de Corinto: irmãos em Cristo estavam levando conflitos não resolvidos a tribunais de descrentes, manchando assim o testemunho da Igreja de Cristo. Paulo diz que aquilo era uma vergonha. Depois de amar a Deus, o segundo maior mandamento é amar ao próximo, que deve ser a marca dos crentes. Na comunidade cristã, isso significa pedir perdão quando se peca, perdoar, demonstrar misericórdia por compreender que o perdão de Deus é maior do que as ofensas dos outros, e até sofrer algum dano para que o amor cristão prevaleça. Em contraste, os coríntios estavam se prendendo a questões desta vida e permitindo que tesouros terrenos motivassem disputas a serem julgados por incrédulos. O apóstolo não está condenando a justiça e o governo de um país, pois em Romanos 13 ele afirma que os santos estão sujeitos às leis humanas e têm o dever de cumpri-las e de se submeter ao seu veredito, quando as infringem. O caso de Corinto era diferente, pois por falta de sabedoria dos envolvidos e da igreja, quem estava acessando as leis humanas desnecessariamente eram os próprios crentes, e uns contra os outros.
Você seria capaz de sofrer um prejuízo e perdoar uma grave ofensa para não manchar o testemunho de Cristo? Por que então não perdoamos ofensas menores? Parece loucura? Pois é assim que o mundo pensa. Por isso o padrão do evangelho só pode ser vivido pela capacitação de Cristo.