[2 Coríntios 9.6-10]
Deus sempre Se interessou mais pelo coração do que pelo rito. O coração é a origem de tudo, onde se mostra a real devoção. Não existe devoção se o coração não a deseja. Podemos perceber isso desde o Antigo Testamento, como em 1Samuel 15.22 e Malaquias 1. Deus que de nós novas atitudes, mas quer também que elas sejam sinceras. Infelizmente, na concepção de muitas igrejas e instituições supostamente evangélicas, o que este texto está ensinando é que você precisa dar mais para receber mais. O foco está na pessoa, que continua mundana e voltada para as coisas desta vida. Observe, porém, que o que a semente faz brotar não é mais dinheiro, mas sim “frutos da sua justiça” – Paulo está indicando que a razão de Deus fornecer sementes é para que ela seja semeada de bom grado, a fim de que, no tempo devido, dê frutos espirituais (confira os “todos” do verso 8).
O nosso amor pelo reino dos céus deve ser sincero, sem objetivos ocultos ou visando enriquecimento próprio. Nenhum cristão deveria ser obrigado a amar o reino dos céus; esse amor deveria acontecer como consequência de um relacionamento íntimo e pessoal com aquele que comanda o reino. Por outro lado, não amar esse reino é sinal de que se está distante ou afastando-se dele. Faça ofertas, dê seu dizimo, contribua com sua força e seus bens materiais pura e simplesmente como um reconhecimento intencional e voluntário. Deus ama quem dá com alegria.