[2 Coríntios 8.7-15]
Quando pensamos na igreja de Corinto, é fácil lembrar de seus sérios problemas de “RH”: pecados sérios não tratados, problemas relacionais, problemas para todos os lados. Apesar disso, Paulo os considerava um grupo de gente convertida (1Co 1.2; 6.11). Além disso, nosso primeiro versículo de hoje deixa claro que eles eram cristãos que se destacavam em várias áreas – e aqui Paulo não estava sendo irônico, como em outras partes da carta. Faltava-lhes, porém, serem esclarecidos quanto à prática de ofertar. Para o salvo, estar pronto para contribuir é mais que uma questão financeira; é uma questão de compreender aquilo que Cristo fez por ele, bem como sua responsabilidade em relação a outros que estão em situação de necessidade.
Uma das áreas que mais dói no ser humano é o bolso, e falar sobre contribuição financeira se tornou um tabu. Pedir uma doação em alguns ambientes de igreja pode até ofender. Prefere-se não tocar no assunto do famigerado dinheiro a ser comparado aos “mendigos espirituais” da televisão. Fugimos de um extremo para errar no outro. A contribuição deve fazer parte da vida do cristão; na verdade, deveria ser um prazer para o crente. Desprender-se um pouco de cada vez e ajudar no Reino pode ser um excelente exercício de desapego dos valores deste mundo, para trocá-los por valores de um mundo muito melhor.