[Provérbios 26.20-26]
“Não coloque mais lenha na fogueira.” “Quando um não quer, dois não brigam.” Esses também são provérbios, do tipo popular, que frequentemente usamos para tentar pôr fim a uma discussão. Os sete versículos de hoje falam do mau uso da língua, praticado pelo CALUNIADOR e o FINGIDO. O primeiro é o tipo de pessoa que, onde quer que chegue, promove a confusão. Assim como a lenha serve ao fogo, para uma contenda basta um caluniador. Além disso, suas palavras despertam nosso interesse como se fossem uma iguaria, que uma vez degustada, nos afeta profundamente (v. 22). E você sabe que nós pecaminosamente gostamos de saborear uma maledicência. Os demais versículos falam do fingido (ou “maldizente”, ARA). Nós o conhecemos pela descrição, mas nem sempre sabemos seu nome. Ele fala de forma amistosa (v. 23) e mansa (v. 25), para esconder a maldade e o ódio (v. 26).
Antes de pensar em pessoas que se encaixam nos perfis dos vilões de Provérbios, pense em si mesmo: você certamente já usou uma única palavra para fomentar desconfiança, antipatia e inimizade entre as pessoas? Você percebe o quanto seu pecado é abominável para Deus? Arrependa-se e comprometa-se a não caluniar nem ouvir calúnias. Por fim, pense se não há alguém em seus círculos de relacionamentos que ache que você é um fingido. Você já deu algum motivo para essa avaliação?