[Romanos 5.6-11]
O fato de Deus enviar Seu filho para morrer em lugar de homens ímpios (inimigos de Deus) é uma grande demonstração de amor, que vai contra a natureza dos homens. Por isso Paulo diz que talvez alguém ouse se sacrificar por um justo, um homem bom (v. 7). Deus, porém, vai além (v. 8): Jesus não se entregou por homens justos e bons. Ele Se sacrificou por pecadores, por inimigos, por pessoas que rejeitaram Sua vontade e orgulhosamente escolheram o pecado. Guarde isto: se Deus nunca tivesse feito qualquer sacrifício para nos dar a salvação, Ele continuaria sendo um Deus justo e bom. Ainda assim Ele quis salvar homens e mulheres pecadores. Isso se chama graça – fizemos tudo para merecer a condenação, mas recebemos a salvação. Éramos inimigos, mas fomos reconciliados (vv. 10, 11).
Cuidado com movimentos “evangélicos” que querem determinar o que Deus vai ou não fazer, como se tivéssemos o direito de exigir alguma coisa dEle. Cuidado com a ideia de colocar Deus contra a parede para que Ele atenda as nossas orações. Quem age assim ainda não entendeu quem a Bíblia diz que nós somos, nem quem Deus é e o que Ele fez por nós. O amor de Deus demonstrado na cruz, comparado com a realidade da nossa miséria, deve nos levar a uma atitude de gratidão e contentamento, tanto na fartura e sucesso quanto na escassez e fracasso. O maior presente já foi dado aos que creem em Cristo: a reconciliação com o Pai.