[Jó 2.11-13]

Comiseração – 1. Compaixão por males alheios que sentimos como nossos. 2. Piedade. 3. Lástima. (Fonte: www.priberam.pt) Às vezes, simplesmente não há palavras. Jó perdera todas suas fontes de renda, todos seus filhos, a saúde. Nem sua esposa aguentava vê-lo sofrer tanto; preferia que ele sacrificasse a integridade para poupar o corpo (2.9). Entram, então, os amigos de Jó. Nos primeiros dias, foram o que amigos devem ser: presentes. Note que a visita foi coordenada, eles conversaram entre si e uniram forças com um objetivo claro. Preste atenção nesse objetivo (v. 11). Elifaz, Bildade e Zofar não foram lá para alegrar ou entreter Jó, para tirá-lo da fossa ou ajudá-lo a afogar as mágoas. O que seguiu a chegada deles foram os típicos atos de comiseração da época (v. 12), a demonstração aberta de empatia e compaixão. Agora preste atenção no verso 13. Por dias, esses amigos reconheceram que nada que dissessem poderia aplacar a angústia de Jó. Nada vinha à mente, senão o sofrimento do seu amigo. Fizeram o que todos nós já devemos saber: quem não tem nada bom para dizer, que não diga nada. Apenas ofereceram o melhor que tinham: sua presença.

Um sinal de amizade verdadeira é a disposição de estar presente, mesmo sem ter nada a oferecer além da comiseração (Rm 12.15). Não deixe de estar presente só porque você não consegue pensar em nada para dizer ou fazer. Às vezes, a presença silenciosa e sensível de um amigo vale mais do que a solução imediata do problema.

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