[João 1.43-51]

Chamado pessoalmente por Jesus para segui-lO, Filipe não se contentou em ir sozinho. O anseio de toda uma nação se realizara e o chamara para participar de Sua trajetória. Uma notícia tão boa não se guarda para si. Natanael, porém, descarta a premissa. Ele era de Caná, cidade vizinha a Nazaré, e a trata como muitos tratamos o que vem de uma cidade minimamente mais pobre do que a nossa: com desdém. Agora atente para a forma como Filipe reage ao ceticismo de Natanael (v. 46). A amizade de Filipe não se vê apenas no anúncio da descoberta, mas no convite aberto destas simples palavras: “Venha e veja”. Filipe já estava indo seguir Jesus e, pelo jeito, não deixaria de fazê-lo por causa do amigo. Porém, ele queria que Natanael visse de perto do que ele estava falando antes de fixar uma opinião. Não foi dogmático, não foi pedante, não foi condescendente; chamou o amigo a acompanhá-lo na experiência, deixando que o próprio Cristo cuidasse da persuasão.

Um sinal de amizade é respeitar o próximo a despeito de diferenças. Não se deixe abalar pelo desdém do próximo para com Jesus. Sua amizade com quem não conhece Cristo também é valiosa. Não deixe de O apresentar, mas não pense que você é quem convencerá seu amigo a respeito dEle. Suas palavras são meros convites, bem como suas atitudes. À medida que você O segue e cresce no amor por Ele (e, consequentemente, pelas pessoas), seu convite pode se tornar cada vez mais atraente.

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