[Lucas 16.10-12]

O mordomo é uma pessoa de confiança que administra os bens particulares de outro; por definição, nada do que ele administra é seu. O que se espera dessa pessoa é que faça seu trabalho com a maior competência. Essa mentalidade é cada vez menos comum, e os maus exemplos começam (ou será que terminam?) com aqueles que, como governantes, deveriam gerir nossa nação com a consciência de que não estão ali para cuidar dos próprios recursos, mas para administrar os recursos alheios (do país, estado, cidade, etc.). Jesus, “o maior sociólogo que já existiu”, declara que a fidelidade é uma questão de caráter e que revela o interior da pessoa. Segundo Jesus, a negligência nos detalhes da vida refletirá nos grandes; quem desperdiça a mesada terá dificuldades em controlar o salário, quem se comporta mal no namoro poderá enfrentar problemas semelhantes no casamento, etc. Isso não é dizer que os crentes devem se dedicar a um apego doentio a detalhes insignificantes da vida, mas a se submeterem ao Espírito a ponto de produzir a fidelidade como fruto (Gl 5.22). No controle do Espírito, nosso pouco e nosso muito agradarão ao Senhor Jesus.

Pense um pouco na sua vida: você se considera na fase das coisas pequenas, ou já recebeu as grandes? Um pouco das duas coisas? Comece por uma ou duas áreas da vida que precisam de ajuste: converse com Deus sobre isso, pedindo perdão, se for o caso; em todo caso, peça que esta semana o ajude a ser um servo mais fiel.

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