[1 Pedro 3.13-17]

Esta carta de Pedro foi escrita para uma igreja dispersa, espalhada no meio de povos pagãos. Não é de espantar que aqueles irmãos sofriam todo tipo de perseguição tanto de autoridades, como de pessoas do próprio povo. Contudo, isso não era motivo para se esconderem ou para partirem para o embate direto. Muito pelo contrário, Pedro os instrui a adotarem duas atitudes básicas. A primeira é a prática do bem, que já pode, sozinha, desarmar muitos inimigos. Mas se a prática do bem não cessar os sofrimentos causados pelas perseguições, a orientação de fazer o bem permanece a mesma. Com o tempo, os perseguidores ficarão constrangidos e, quem sabe, curiosos para entender o nosso comportamento. Daí entra a oportunidade para a segunda atitude: compartilhar o evangelho de Cristo, razão da esperança de todo cristão, que os move a praticar o bem. Como podemos perceber, uma coisa está associada a outra. O que fazemos deve estar de acordo com o que falamos, e vice-versa. Ou seja, a coerência entre essas duas atitudes é fundamental para nosso testemunho diante de todos.

Vivemos num mundo hostil ao evangelho. Os ataques podem ser explícitos ou disfarçados, mas existem. Devemos estar atentos nos posicionar de forma coerente com nossa fé em Cristo. Peça a Deus graça para resistir aos ataques do inimigo e para dar um bom testemunho onde estiver.

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