[1 Samuel 18.1-9]

Barry Allen: “Quais são seus superpoderes, mesmo?” Bruce Wayne: “Eu sou rico.” Glória, grana e gatinha, a receita da felicidade para boa parte dos homens (que o diga a franquia Velozes e Furiosos). Homens querem ser admirados, e isso não é necessariamente um problema. A encrenca surge quando desejam a admiração pela admiração, por razões egoístas e meios errados, como se o mundo girasse em torno do umbigo deles. Não gira (isso vale para os Bruce Waynes e Dominic Torettos do mundo). Mas para Saul girava. Ninguém além dele poderia ser o centro das atenções, o ápice do sucesso, o paradigma do heroísmo. Saul foi um homem cujo centro da vida foi o próprio coração. Que sujeito inseguro e orgulhoso! Aliás, foi essa combinação explosiva que fez com que Deus o reprovasse como rei. Saul não quis aceitar que ser rei de Israel visava, sobretudo, levar o povo a admirar outra pessoa: Deus. Este seria o sucesso pleno: conduzir pessoas sob sua responsabilidade a amarem, admirarem e se submeterem a Deus. O rei que vencera tantos inimigos falhara no essencial: vencer o próprio orgulho. Não é à toa que Deus escolhe um homem afinado com Seu coração: Davi (1Sm 13.14). Entenda, o centro da história e da vida é Deus, não você. Vivemos na história dEle, e não o contrário. Isso muda tudo, especialmente nossa visão sobre poder e sucesso.

Você quer poder e sucesso para quê? Engrandecer o nome de Deus ou o seu? Lembrar que Deus é o centro da história muda sua perspectiva sobre sucesso e poder? Como? 

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