[João 4.5-20]

Vivemos numa cultura de objetificação da mulher. Isso quer dizer que a figura feminina está tão banalizada que foi reduzida à coisa, ao corpo, ao sexo. “Culpa da mentalidade patriarcal”, gritam as feministas. E em parte elas têm razão! Basta ver como as mulheres aparecem invariavelmente estereotipadas e hiper-sexualizadas na publicidade, além de programas e séries de TV. A sensualidade feminina vende, e embora o empoderamento feminino tenha pretendido virar esse jogo, só agravou o problema. A objetificação da mulher passou a servir também às mulheres. Lembra do Show das Poderosas? Pois é. O que já era tenebroso ficou pior. Mas o problema não é tão novo assim. Em João 4 conhecemos uma mulher que se auto-objetifica na tentativa de preencher seus vazios existenciais. Seus muitos relacionamentos e parceiros sexuais não dão conta de preencher uma sede na alma que é do tamanho de Deus. Não é por acaso, portanto, que Jesus Se apresenta como água viva que sacia a sede existencial de qualquer ser humano. Sexo e relacionamentos amorosos jamais darão conta disso. Se dessem, as pessoas logo ficariam satisfeitas. Mas foi Jesus quem saciou a sede daquela mulher. Ela creu nEle. Sua existência só fez sentido quando se encontrou, arrependeu-se e rendeu-se ao Seu Criador.

Uma mulher não se realiza através da objetificação de si mesma, mas na restauração e dignificação da sua feminilidade em Cristo. E você? Objetifica ou dignifica as mulheres? O que pode e deve fazer para dignificá-las? 

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