[Gênesis 2.16, 17][Gênesis 3.21][Gênesis 4.3-5]

Outra instituição fundamental da sociedade é a religião, a expressão prática daquilo em que se crê sobre o transcendente/divino e o propósito da humanidade. Antes da queda, vê-se apenas aspectos dela na forma de Adão e Eva lidarem com as ordens de Deus e no fato de reconhecerem os “passos do Senhor Deus” como algo familiar (Gn 2-3). (Não se sabe quanto tempo Adão e Eva permaneceram na inocência. Cogita-se que não teria sido muito.) A prática religiosa se torna mais explícita e necessária depois do pecado, quando Deus estabelece um padrão a ser seguido para o homem manter comunhão com Ele (3.21), o qual é seguido por Abel (4.4). Após o pecado de Adão e Eva, foi Deus quem lhes providenciou uma solução para o pecado (um sacrifício) e para a nudez (as peles dos animais sacrificados). O sacrifício de Abel, então, expressou sua certeza de que a adoração se faz mediante um sacrifício. A aprovação de Deus expressou o tipo de sacrifício que Lhe era aceitável.

A religião implica muito mais do que rituais individuais ou coletivos. Ela envolve o relacionamento com o que se considera divino (ou, no mínimo, permanente), e isso afeta a ética pessoal, as perspectivas sobre vida e morte, princípios para interação social, objetivos pessoais; enfim, todos os aspectos da vida. Ou seja, se o seu relacionamento com Deus não afeta em nada a sua vida fora da igreja ou “pós-hora silenciosa”, você precisa reavaliar em que você realmente crê.

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