[2 Pedro 2.9-16]
Viver no engano do pecado já é parte do castigo que alcançará os que distorcem os assuntos celestiais (vv. 9, 10). Achando-se sábios, tornam-se grandes tolos. Atualmente, a classe artística é tida como uma espécie de casta superior por muitos intelectuais. Quem ousa questionar a qualidade de alguns absurdos chamados de arte é rotulado pelos mesmos intelectuais como leigos ignorantes. Mas eles mesmos é que deveriam se envergonhar. No entanto, é verdade que há trabalhos excelentes que não conseguimos entender ao primeiro olhar, mas que podemos vir a apreciar devidamente se tomarmos conhecimento da linguagem do artista. Não precisamos rejeitar o que não entendemos de imediato. A beleza da arte abstrata do pintor cristão Makoto Fujimura (autor do conjunto de obras “Os Quatro Santos Evangelhos”), pode passar despercebida aos olhos de um desavisado. Mas uma vez que se conhece o contexto e as técnicas aplicadas em suas obras, é praticamente impossível não se encantar. Nós nos maravilhamos como o astrônomo que examina as abstratas formações gasosas das gigantescas tempestades desenhadas por Deus nos polos do planeta Júpiter.
Vença a preguiça e use o discernimento diante da arte que você consome. Desfrute a boa arte, mas não se deixe enganar. Quem está apaixonado pelo pecado é envenenado por ele. Por meio da arte de qualidade, pode-se silenciosamente convencer outros de que o mal é bem e o bem é mal. Há algum conteúdo artístico o envenenando?