[Salmos 73.1-28]

A maior parte do meio artístico hoje prega uma perigosa falsa liberdade focada apenas nesta vida, uma perspectiva incorreta da existência. No salmo 73, o salmista diz que uma perspectiva de realização pessoal terrena quase o levou ao fracasso espiritual (vv. 2, 3). O sucesso de quem está longe de Deus, ou até mesmo engajado numa campanha contra Deus, parece injusto diante da bondade divina (v. 1). A arrogância marca o coração e as palavras de quem julga estar no topo do mundo sem quem os tire de lá (vv. 4-12). Seu discurso contagiante (v. 15), atrelado à sua experiência de prosperidade, é forte o suficiente para abalar os que bravamente sofrem aflições para a glória de Deus (vv. 12-14). Deus, porém, nos dá uma noção da eternidade que afasta a dúvida e firma o coração inseguro na certeza do castigo que virá sobre os que vivem despreocupadamente no pecado (vv. 16-20). A inveja nos faz agir loucamente, como animais sem esperança da eternidade, conduzidos apenas pelo instinto (vv. 21, 22). Mas Deus em Sua graça nos sustenta (v. 23) e aconselha (v. 24a), nos dando a certeza de que vai valer a pena termos aguardado a honra por vir (v. 24b). É Deus quem nos sustenta a fé em meio à luta; cabe a nós segui-lO até o fim (vv. 25-28). O apego à Palavra de Deus nos livrará da ditadura da falsa liberdade derivada dessa perspectiva incorreta da existência.

O que tem impulsionado seu coração: orgulho, amor ao dinheiro, inveja… ou o desejo de estar junto de Deus hoje e eternamente?

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