[Salmos 33.1-22]

Os justos são aqui convidados à produção e à expressão artística (vv. 1-3). A glória que podem render a Deus é apropriada por vir de quem O conhece por experiência e não só de ouvir falar. Mesmo de maneira involuntária, os seres humanos são capazes de glorificar a Deus em praticamente todos os campos artísticos. Sinfonias, pinturas, poesias, peças teatrais compostas e executadas por crentes e incrédulos encantam gerações e revelam o extraordinário criativo impresso por Deus no coração deles. Em Sua graça comum a todos os homens, Deus faz brilhar o sol sobre justos e injustos. Há, contudo, uma graça salvadora que é exclusivamente reservada aos que creem em Cristo. Na história da arte, algumas das pinturas mais belas e realistas já vistas (de temática cristã, inclusive) foram produzidas por homens devassos. Entre eles o boêmio Caravaggio, ícone do estilo barroco do fim do século XVI e início do século XVII, preso por assassinato. Quão maravilhoso seria se aqueles que de fato amam a Jesus se esmerassem na produção de arte que intencionalmente O glorifica. Nem todo conteúdo artístico produzido por crentes é de boa qualidade e nem todo conteúdo produzido por descrentes é de má qualidade artística (veja Isaías 10.10).

Para se apreciar e produzir arte de modo correto, é preciso discernir a raiz do que nos tem fascinado: a glória de Deus ou o prazer do pecado. Você tem algum dom de apreciação ou produção artística a ser purificado ou despertado para a glória de Deus?

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