[Jó 1.1-5, 8]

Já falamos de buscar a Deus nas dificuldades, pois Ele é nosso consolo em meio às dores e mazelas do mundo. Porém, é difícil lembrar isso na fartura (Mt 19.24, 25). Talvez para muitos o céu só é bom pela ausência de choro, luto e dor, e não pelo fato de que estaremos para sempre com o Senhor. Jó é um exemplo de integridade em meio à riqueza. Ele era justo (v. 1), tinha uma bela família (vv. 2, 4), muitos bens e servos (v. 3). Ainda assim, buscava retidão diante de Deus – a sua, bem como a de seus filhos (v. 5). Perceba que o próprio Deus aponta a seriedade de Jó, mostrando que o temor dele não era superficial (v. 8). Na nossa cultura utilitarista – onde as pessoas valem pelo que têm – Deus Se transformou num tipo de gênio da lâmpada que serve ao nosso desejo egoísta, numa confusão sobre quem de fato é o servo. Perdemos de vista Sua santidade e justiça, esquecendo que estamos diante dEle sempre, e que isso é muito sério. Jó não esqueceu. Sua integridade estava ligada ao conhecimento que ele tinha de Deus, e não ao que possuía. Jesus nos deu tudo para sermos íntegros (2Pe 1.3, 4). Não é preciso fazer sacrifícios, pois Cristo já nos libertou (Rm 8.2). Devemos apenas caminhar com Ele para que, assim como Jó, sejamos retos, nos desviando do mal (Gl 5.17).

Como você tem vivido? Você lembra que está diante de Deus todo o tempo ou sua integridade é situacional? O conhecimento do Senhor deve nos moldar à imagem dEle, e esta é o maior bem que podemos receber.

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