[1 Samuel 28.3-19]

O poder é sedutor. Mexe profundamente com o orgulho. É por isso que algumas figuras carimbadas da política insistem em se expor em novas eleições apesar dos muitos inquéritos e da já consolidada condição financeira. O poder torna-se mais importante que tudo, mais que os bens, as pessoas e os princípios morais. Com Saul não foi diferente, diante da impossibilidade de acesso aos mortos. Jesus fala, ainda que hipoteticamente, da ineficácia de tal comunicação: nem o testemunho de alguém ressuscitado dos mortos conseguiria convencer quem ignora Moisés e os profetas (Lucas 16.31). Mesmo assim, muitos se escravizam ao engano de demônios (1Timóteo 4.1). É possível que Deus tenha excepcionalmente permitido que Saul tivesse contato com Samuel. É difícil dizer com certeza. O fato é que a invocação de espíritos é uma abominação aos olhos de Deus (Levítico 20.6), e Saul sabia disso. Mas, se de alguma forma isso o ajudasse a permanecer no poder, ele estava disposto a fazê-lo.

O que você seria capaz de fazer por poder? Abriria mão dos princípios da Palavra de Deus pela manutenção da posição de alguém ou de algum grupo político? Um caminho que se opõe à vontade de Deus não é uma solução, é uma estrada para a idolatria. É um atalho para conquistar ou manter algo que está tomando a centralidade de Jesus em nossa vida. Avalie seus conceitos e a forma como você tem se posicionado politicamente: eles revelam o caráter de alguém que pertence à luz ou às trevas?

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