[Romanos 14.7, 8]

No último diálogo do filme O Último Samurai, o imperador pergunta ao capitão Nathan Algren como o líder dos samurais havia morrido. A resposta, “Eu vou dizer como ele viveu!” destaca que, na perspectiva do capitão, sua vida havia sido mais marcante. Diferentemente, as principais informações que temos sobre Policarpo, bispo de Esmirna, não dizem respeito a como ele viveu, mas a como morreu. Policarpo se manteve firme quando, diante do procônsul, foi solicitado declarar “Abaixo os ateus!” (Como eram chamados os cristãos, por não adorarem os deuses pagãos.) Policarpo olhou severamente para a multidão de pagãos cruéis no estádio e, apontando para eles, disse: “Abaixo os ateus!” Incitado a amaldiçoar o Cristo, respondeu: “Eu O sirvo há oitenta e seis anos, e Ele não me fez nenhum mal. Como poderia blasfemar contra meu rei que me salvou? Eu sou um crente!” Como consequência, foi executado.

Policarpo não nos deixou muitos escritos, mas seu exemplo de fé e ortodoxia continua a fortalecer cristãos, lembrando-os de que “se sofrermos por causa do Seu nome, O glorificaremos”. Nos versos de hoje, Paulo conforta e consola os fiéis que teriam que enfrentar torturas e condenações. Suas palavras são tão poderosas que, ao longo da história, amenizaram a dor e o sofrimento de diversos cristãos à beira da morte. Como o Senhor Jesus nos ensinou, os bem-aventurados devem esperar perseguição. Mas nosso Mestre também garante que haverá grande recompensa nos céus! Avante, fiéis!

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