DIÁRIO DE HORA SILENCIOSA

Semana 9 – Sexta-feira

[1 Pedro 1.1-5]

Dr. Estranho: “Ok, vou perguntar apenas uma vez: a que mestre você serve?” Peter Quill: “Oh, que mestre eu sirvo? O que eu poderia dizer… Jesus?” Se Quill servisse a Jesus, de fato, a Guerra Infinita teria fim e finalidade, sua morte e a de tantos heróis não seriam em vão, ele teria a promessa de vida eterna e a vitória final seria 100% garantida. Não é esse o caso, e os spoilers param por aqui. Bem diferente é a certeza de quem realmente serve a Jesus! O apóstolo Pedro escreve que os cristãos têm uma esperança de vitória futura totalmente garantida. Nada muda isso, nem mesmo a Manopla do Infinito de Thanos, caso existisse. Pedro afirma que essa esperança é única, pois garante 100% de vitória sobre a morte, é inatacável (pois é 100% guardada pelo próprio Deus), e está garantida, o que significa que não há nenhum perigo de algo dar errado no final. Resumindo: a vitória de Deus e de quem está do Seu lado é 100% segura. Até quando morre, o cristão ganha (que pena para o Quill…).

Saber que pertencemos ao time de heróis que certamente vencerá no final não anima você? Saber que fomos escolhidos por Deus para fazer parte desse grande grupo de vencedores não é o máximo? Como essa certeza pode encorajar seu testemunho sobre Jesus?

Semana 9 – Quinta-feira

[João 20.19-21]

C. S. Lewis, um grande autor cristão, escreveu que existem apenas duas reações possíveis às declarações de Jesus sobre Sua divindade: crer nEle ou tratá-lO como o pior dos loucos, do tipo que faria o Esquadrão Suicida (Coringa, especialmente) parecer uma turma de unicórnios fofinhos e saltitantes. Jesus é a figura mais bem documentada na história, ao contrário do que dizem por aí. Só para você ter uma ideia, existem mais de vinte mil documentos arqueológicos que sustentam a narrativa do Novo Testamento. As informações contidas nos evangelhos e nas cartas de Paulo, Pedro e João, entre outros textos bíblicos, teriam sido desmentidas ao longo do tempo se o que dizem sobre Jesus não fosse real. O episódio de João 20.19-21 é tremendo! Jesus Se apresenta vivo aos discípulos depois de ter sido brutalmente assassinado na cruz! Não se trata de outra pessoa se apresentando em Seu lugar ou de Jesus ter simulado a própria morte. Suas cicatrizes comprovaram que era Ele mesmo! Que havia morrido e revivido! A alegria dos discípulos reforça a credibilidade da narrativa. Jesus morto e ressuscitado é o fato mais investigado da história, sem que ninguém conseguisse provar o contrário do que a Bíblia afirma.

O testemunho cristão é válido porque Jesus está vivo. O problema do homem em relação a Jesus, portanto, não é falta de evidências, mas rebeldia. Apesar disso, é pelo testemunho de que Jesus vive que vidas são transformadas. Saber que Jesus vive impacta seu testemunho? Como?

Semana 9 – Quarta-feira

[João 20.30, 31]

“Vocês não entendem? O núcleo de Krypton está condenado… Eu avisei vocês.” Quando Jor-El faz sua última advertência ao conselho de Krypton sobre a iminente destruição do planeta, só há tempo para salvar o Códex (a matriz genética da raça) junto com Kal-El, seu filho recém-nascido, que será enviado sozinho à terra, tornando-se, futuramente, Superman, o homem de aço. A incredulidade destruiria Krypton. Contra fatos não há argumentos. Diante deles, ou a pessoa se rende à verdade e toma providências para corrigir o que está errado, ou a obstinação custará sua vida. Eis a razão pela qual tantos fatos sobre Jesus foram registrados na Bíblia, como declarou o apóstolo João (Jo 20.30, 31): para prover a realidade com evidências mais que suficientes para que as pessoas creiam que Ele é Deus, o criador proprietário de todo o universo, e sejam salvas da morte e do juízo final de Deus sobre este mundo. Esses fatos informam que as pessoas alienadas de Deus, aquelas que não aceitam Sua existência, rejeitam Sua oferta de salvação e não querem se arrepender de seus pecados e viver sob Seus princípios, serão julgadas e punidas eternamente por sua incredulidade. O foco do testemunho cristão, portanto, é alertar, comunicar os fatos sobre o criador proprietário às Suas criaturas, os seres humanos, para que creiam e sejam salvos antes que seja tarde demais.

Qual é sua motivação para testemunhar sobre o amor salvador de Jesus? O que move você? Você se importa com o que Deus se importa: vidas?

Semana 9 – Terça-feira

[João 3.16-21]

“Esperança!” foi a resposta da princesa Leia à pergunta do capitão Antilles sobre o conteúdo da mensagem recebida a bordo da Tantive IV, enquanto escapavam por um triz das garras de Darth Vader ao final do filme Rogue One. A mensagem que havia custado a vida de tantos heróis continha informações vitais para salvar a galáxia do terrível poder destrutivo da Estrela da Morte. É interessante como a ficção imita a realidade. No mundo real, o conteúdo do testemunho cristão também pode ser resumido assim: esperança – de que o Deus da Bíblia, criador e proprietário do universo, executou um plano implacável de amor para destruir o poder devastador da morte que assombra a humanidade por causa do distúrbio do pecado (Jo 3.16). Esse plano, porém, teve um custo altíssimo: a morte do próprio criador e proprietário, Jesus. Para que a ameaça da morte fosse derrotada, Jesus tinha que vencer o inimigo em seu território. O problema é que muita gente no mundo teima que a realidade da vitória arrasadora de Jesus sobre a morte não passa de ficção (v. 18b). Quem nega a realidade dessa vitória não pode participar dos seus benefícios, pois permanece na mentira e na escuridão (vv. 19, 20), ao passo que aqueles que creem na vitória de Jesus já estão livres do poder destrutivo da mentira e da morte (v. 21). Por isso há esperança!

Você vive sob a esperança real conquistada na cruz pelo criador proprietário? Como você testemunharia sobre essa esperança a alguém que ainda não conhece Jesus?

Semana 9 – Segunda-feira

[Provérbios 11.30]

Se você soubesse que teria apenas mil palavras para dizer antes de morrer, o que diria, como diria e para quem diria? Seriam palavras de ódio e ressentimento ou de amor e perdão? Qual seria seu testemunho final? Que legado suas últimas palavras deixariam aos que ouvissem você? No curioso filme As Mil Palavras, Jack McCall é um agente literário que não tem medo de mentir e falar o que lhe convém para fechar um negócio. Após mentir para um escritor promissor, uma misteriosa árvore surge em seu quintal, a qual perde uma folha a cada palavra que ele diz. Para seu desespero, ele descobre que morrerá quando a última folha cair. Esse evento mudará toda a sua vida: sua forma de pensar, agir e falar com a família e as demais pessoas; suas prioridades e trabalho. As “últimas palavras” de Jack serão escolhidas com sabedoria, pronunciadas num testemunho verdadeiro e amoroso. Provérbios 11.30 afirma que o fruto da vida de homens e mulheres declarados justos por Deus é “árvore de vida”. Isso significa que pessoas salvas por Jesus e que andam com Ele neste mundo podem (e devem) ser instrumentos de Deus para comunicar a realidade do Seu amor e justiça que perdoam, curam e geram vida ao pecador. São comunicadores da verdade que produz vida real: reconciliação, amizade e eternidade com Deus.

Como ninguém sabe exatamente quantas palavras tem pela frente, não seria prudente colocar suas “mil palavras” em ação, testemunhando do amor e da justiça de Deus? Peça a Ele para ser uma “árvore de vida”.

Semana 8 – Domingo

[Romanos 1.1-7]

Nesta semana refletiremos sobre o evangelho e suas implicações. O texto de hoje bem serve para responder a questão: “O que é um evangélico?” É comum que alguns respondam descrevendo um estereótipo de um crente, como: “É alguém que lê a Bíblia, vai à igreja e procura fazer coisas boas”. Certamente essas práticas são esperadas de um evangélico, mas não é o que o define. O apóstolo Paulo, ao escrever para os crentes em Roma, diz que eles são aqueles que atenderam ao chamado para serem de Jesus (v. 6). Isso define melhor um evangélico. Antes, aqueles irmãos estavam longe de Deus, devido à rebeldia do pecado, mas agora, pela fé em Cristo, voltaram-se para Deus. Por isso, são chamados de santos, que significa separados do pecado para viver para Deus (v. 7).

Você atendeu ao chamado divino para arrepender-se de seus pecados e voltar-se para Ele, crendo que Jesus é o próprio Deus encarnado? Se não, espero que as devocionais desta semana o encorajem a tomar essa decisão; se sim, saiba que agora você é identificado como “santo”: aquele que foi separado do mundo para viver exclusivamente para Deus. Diante disso, cabe a seguinte reflexão: estou vivendo como alguém que foi separado de uma vida de pecado, afastada de Deus, para viver segundo a vontade do Senhor? Sou evangélico, sou santo, porém, é assim que eu vivo? SER e FAZER são coisas diferentes, mas na vida cristã, devem estar em harmonia. Como está sua vida?

Semana 8 – Sábado

[Romanos 1.8-15]

A reflexão de hoje pode ser sintetizada na palavra compartilhar. Paulo foi alcançado e transformado pelo evangelho, sendo também comissionado para anunciá-lo a todos – judeus, gentios, bárbaros, sábios e ignorantes (v. 14). Ele, grato a Deus e ciente de sua missão (Rm 1.1), diz aos crentes em Roma que deseja muito estar com eles, para compartilhar as bênçãos (dons) do evangelho com eles, a fim de que todos sejam fortalecidos na fé (vv. 10-13); Paulo também quer compartilhar a mensagem do evangelho com os que não creem (v. 15). Duas observações importantes: 1. a unidade com irmãos em Cristo, dirigida pela Palavra de Deus, promove fortalecimento mútuo, para líderes e liderados; 2. A ordem de Deus quanto a pregar o evangelho motivava Paulo a se esforçar para alcançar os incrédulos.

Se você já foi alcançado pelo evangelho, o compartilhar precisa fazer parte de sua vida, pois esse é o plano de Deus para Seus filhos. Também é fundamental que você se envolva com os irmãos de sua igreja para que haja edificação mútua. Por isso, priorize as programações de sua igreja e o tempo informal com seus irmãos em Cristo; compartilhe a Palavra e o que Deus tem feito em sua vida. Lembre também que há pessoas que ainda não fazem parte do corpo de Cristo. Lembre-se de pelo menos três pessoas que ainda não são de Cristo, ore por elas, peça a Deus que lhe dê oportunidades para compartilhar do evangelho e, então, pregue a Palavra.